segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tu disseste - Mão Morta

"Quero saborear o infinito..."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Haunted Home - David Fonseca

Esta música já aqui passou... mas eu gosto tanto, tanto dela...e de voltar a ela...
É para mim, uma das músicas mais bonitas e mais intensas do David Fonseca, quer pela sonoridade, quer pela letra... afinal, em algum momento da nossa vida, já fomos casas assombradas...

Ouçam, leiam e depois digam-me se tenho ou não razão...

P.S. - Dei conta agora que esta foi a primeira música deste blog...já lá vão mais de 3 anos...



You want to drink my soul
'Till your heart is full
What happens when it's full and it splashes?
You've built all these rooftops
And painted them all in blue
If all this set just burns up will you paint the ashes?

Do you really want to see?
Because I'll let you in
With me

You shiver when the wind blows
Through doors that lost their keys
There's too little to rescue, too little to hang on to
I thought that maybe we could try to
Clear and rebuild this haunted home
I'll be glad to help you just tell me what to do

Why don't you tell me what to do?
Maybe you're scared too
I've been here before
Next thing you'll see
You'll feel
So small

I will disappoint you
And I don't care if I do
I belong to those who got shattered, battered
Bruises and scars that I've hidden and you could never heal
This grey house where I come from
Some great love will tear it down
If you no longer love me why should it matter?

Tell me why should it matter?
I can't ask you to stay
I can't find the words to say
Why don't you just leave?

Just leave

sábado, 4 de dezembro de 2010

The Hurts - Wonderful Iife



Don't let go
Never give up, it's such a wonderful life
Don't let go
Never give up, it's such a wonderful life

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Linhas cruzadas - Virgem Suta

E a Manuela Azevedo faz aqui toda a diferença...

domingo, 14 de novembro de 2010

Passou por mim e sorriu - Deolinda

Gosto...muito... :)



Ele passou por mim e sorriu,
e a chuva parou de cair,
o meu bairro feio tornou-se perfeito,
e o monte de entulho, um jardim.

O charco inquinado voltou a ser lago,
e o peixe ao contrário virou.
Do esgoto empestado saiu perfumado
um rio de nenúfares em flor.

Sou a mariposa bela e airosa,
que pinta o mundo de cor de rosa,
eu sou um delírio do amor.

Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
que o amor é curto e deixa mossa,
mas quero voar, por favor!

No metro, enlatados, corpos apertados
suspiram ao ver-me entrar.
Sem pressas que há tempo,
dá gosto o momento,
e tudo mais pode esperar.

O puto do cão com seu acordeão,
põe toda a gente a dançar,
e baila o ladrão,
com o polícia p'la mão,
esvoaçam confetis no ar.

Sou a mariposa bela e airosa,
que pinta o mundo de cor de rosa,
eu sou um delírio do amor.

Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
que o amor é curto e deixa mossa,
mas quero voar, por favor!

Há portas abertas e ruas cobertas
de enfeites de festas sem fim,
e por todo o lado, ouvido e dançado,
o fado é cantado a rir.

E aqueles que vejo, que abraço e que beijo,
falam já meio a sonhar,
se o mundo deu nisto e bastou um sorriso,
o que será se ele me falar.

Sou a mariposa bela e airosa,
que pinta o mundo de cor de rosa,
eu sou um delírio do amor.

Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
que o amor é curto e deixa mossa,
mas quero voar, por favor!

Sou a mariposa bela e airosa,
que pinta o mundo de cor de rosa,
eu sou um delírio do amor.

Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
que o amor é curto e deixa mossa,
mas quero voar, por favor!

sábado, 13 de novembro de 2010

Chávena de chá

"Um professor de filosofia foi ter com um mestre zen, Nan-In, e fez-lhe perguntas sobre Deus, o nirvana, meditação e muitas outras  coisas. O Mestre ouviu-o em silêncio e depois disse.
- Pareces cansado. Escalaste esta alta montanha, vieste de um lugar longínquo. Deixa-me primeiro servir-te uma chávena de chá.
O Mestre fez o chá. Fervilhando de perguntas, o professor esperou. Quando o Mestre serviu o chá encheu a chávena do seu visitante e continuou a enchê-la. A chávena transbordou e o chá começou a cair do pires até que o seu vistante gritou:
- Pára. Não vês que o pires está cheio?
- É exactamente assim que te encontras. A tua mente está tão cheia de perguntas que mesmo que eu responda não tens nenhum espaço para a resposta. Sai, esvazia a chávena e depois volta."

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Espaço Impossível - Tiago Bettencourt & Mantha

Esta letra cabe tão bem...a tantos de nós...



se este ferro queres quebrar,
se esta pedra queres sentir,
se este vento queres ter paz,
mas se encontras queres fugir.
se tens vida queres mudar, mas se mudas não te vês.
quem procura encontrar, quem encontra para esquecer.

como a noite amanhece, qualquer santo enlouquece.
quando acordas queres amar, e que o mundo faz-te frio,
como água quer ser mar a chuva quer ser rio.
se és semente queres crescer, mas sem água vais secar,
vais ser tu a ir buscar o que o mundo não te der.

como a noite amanhece, qualquer santo enlouquece.
queres o espaço impossível, queres arder o que apagou,
queres a escolha que passou.
mas tudo é o que tem que ser, tudo flui ou te faz crescer.
levo para o mar, tudo é o que tem que ser, tudo é o que tem que ser.
quando dói não vais gostar, mas não sais sem repetir.
quando voltas dói-te mais, mas não sabes resistir.

porque pomba quer ser águia, e a águia um falcão.
como um mar quer tempestade, e a tempestade furacão.
vais prender-te ao precepício, porque o perigo é um vício.

queres o espaço impossível, queres arder o que apagou,
queres a escolha que passou.
mas tudo é o que tem que ser, tudo flui ou te faz crescer.
levo para o mar, tudo é o que tem que ser,
tudo é o que tem que ser. tudo tem que ser,
tudo tem que ser. tudo é o que tem de ser,
tudo é o que tem de ser.

levo para o mar...